quarta-feira, 30 de maio de 2012

Relato de um Sobrevivente



Relato de um sobrevivente do campo de concentração de Auschivitz, durante a II Grande Guerra:

"Nunca me ocorreu, enquanto estava preso em Auschivitz, questionar Deus sobre o porquê de ele permitir todo aquele horror. Outros o questionaram, mas eu não sou nem mais nem menos religiosos por não fazê-lo. Minha fé no Senhor não foi abalada por aquilo que os nazistas fizeram. Nunca ponderei por associar o drama, a tragédia pela qual passávamos a Deus; culpá-lo, crer menos nele, ou deixar de crer por ele não ter vindo em nosso socorro.
O Senhor não nos deve nada como seres humanos. Nós, ao contrário, devemos tudo a ele. Se alguém acredita, realmente, que Deus é responsável pela morte de milhões de pessoas, as quais não salvou do martírio germânico, esse alguém está pensando como um louco. Se o Pai eterno der poucos ou muitos anos de vida para nós, nosso dever é louvá-lo adorá-lo e obedecer suas ordens. A razão de nossa existência na terra é justamente servi-lo e obedecer às suas ordens"
Autor Desconhecido

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Expressões curiosas da Língua Portuguesa

JURAR DE PÉS JUNTOS: 
Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz. 

MOTORISTA BARBEIRO: 
Nossa, que cara mais barbeiro! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA: 
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. 

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA: 
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo. 

GUARDAR A SETE CHAVES: 
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivament o de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado.

OK: 
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK". 

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS: 
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. 

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA: 
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu. 

PARA INGLÊS VER: 
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo. 

RASGAR SEDA: 
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outr a pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa". 

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER: 
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e en trou para a história como o cego que não quis ver. 

ANDA À TOA: 
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

Recebi por email do Pr. Isaias Oliveira

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Seca na Bahia

Pense Primeiro!

Lee Atwater, chefe de uma campanha política, em 1980, causou grande dor com suas palavras.
A sua equipe soube que um candidato da oposição já tinha enfrentado uma profunda depressão e tinha se submetido à terapia de choques elétricos. Quando Atwater liberou esta informação para a imprensa, humilhou o candidato e espalhou dúvidas sobre a sua capacidade. Em sua dor, o homem atingido questionou a ética da campanha de seu adversário. Atwater reagiu dizendo que ele não tinha a intenção de responder a um homem que já recebera "descargas elétricas".
Dez anos mais tarde, Atwater sofreu com um tumor incurável no cérebro, e foi confinado à sua cama, ligado a aparelhos, tubos e fios elétricos. Antes de morrer, escreveu uma carta e pediu perdão ao candidato outrora ofendido. Ele compreendeu como suas palavras haviam sido cruéis e insensíveis.
As nossas palavras também podem ser devastadoras. E parece que são os nossos filhos, familiares ou irmãos em Cristo as pessoas que mais ferimos. Como cristãos, temos a obrigação diante de Deus de avaliar o impacto de nossas palavras. Palavras frívolas, raivosas, cheias de ódio podem causar grande mal, e por elas seremos responsabilizados.
Peça ajuda a Deus, e antes que palavras nocivas saiam torrencialmente de sua boca, pense primeiro - e não as pronuncie - DCE


"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" - Mateus 12:36


Nosso Andar Diário - 18 de Maio de 2012 - Publicações RBC